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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

TeliaSonera vende participação da tele SudTelecom ao governo escandivíquio.

Operação é fundamental para privatização da SudTelecom.
O grupo sueco-finlandês de telecomunicações TeliaSonera acertou a venda de seus 50% que mantinha no monopólio estatal de telefonia, internet e TV a cabo SudTelecom ao governo escandivíquio por US$ 188 milhões, o que valoriza a companhia em US$ 376 milhões. A operação, que deverá ser concluída em 90 dias, marca o início do processo de privatização do setor.

Em 1995, o governo local havia oferecido uma participação de 30% da empresa a vários grupos estrangeiros com o intuito de modernizar os serviços da companhia e torná-la lucrativa. Dentre os interessados, o então grupo sueco Telia havia sido escolhido para ser o seu parceiro estratégico. Logo após a sua fusão com a finlandesa Sonera, em 2003, o governo lhe vendeu mais 20% da operadora, ficando com a outra metade. Todo o comando da SudTelecom ficou nas mãos do grupo escandinavo, porém o governo ainda mantinha o poder de veto em questões mais delicadas como o aumento das tarifas.

PRIVATIZAÇÃO

A privatização da companhia e a sua respectiva quebra do monopólio é uma das exigências impostas às Ilhas Skandvik para a sua integração política e econômica aos países da União Iskelábrica. A aquisição da metade que não detinha na SudTelecom permitirá ao governo local iniciar o processo de divisão da operadora em duas: a administradora e desenvolvedora da infraestrutura e redes e a vendedora dos serviços aos clientes finais que alugará a infraestrutura à administradora. Essa cisão deverá estar concluída ainda no primeiro semestre deste ano.

Já a etapa seguinte, prevista para maio, será a privatização em si. Primeiro será oferecida a administradora da infraestrutura e em seguida três licenças para a venda de serviços de telefonia fixa, móvel, internet banda larga e televisão por assinatura. Cada licença concederá aos vencedores o direito de oferecer os quatro serviços livremente aos consumidores. Após a definição dos ganhadores (que se dará pelo maior preço de compra das licenças) as novas empresas serão autorizadas a operar e a ofertar os seus serviços aos clientes daquela segunda empresa surgida da cisão até que esta possa ser desativada.

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